A dor é a forma mais primitiva e inteligente que o corpo tem de pedir atenção. Ela indica sobrecarga, desalinhamento, disfunção ou excesso. Pode ser localizada ou difusa, física ou emocionalmente modulada. E o grande erro é tratá-la como vilã, quando na verdade, o problema está em silenciar esse sinal ao invés de compreendê-lo.
Quando a dor vira preocupação
Ela era corredora amadora, disciplinada, apaixonada pelos treinos de fim de tarde. Começou sentindo um incômodo no joelho, leve, só quando subia escadas ou acelerava o pace. Ignorou. “É normal”, pensou. Continuou treinando, adaptando a passada aqui, evitando o agachamento ali. Três meses depois, já não conseguia dormir sem analgésico. Chegou até nós com dor, frustração e uma dúvida real: “será que ainda vou voltar a correr?”
Essa história é comum. Demais até. E não acontece só com atletas. Gente que trabalha sentada o dia todo, mães no pós-parto, idosos ativos, adolescentes em fase de crescimento… todos têm algo em comum: a tendência de normalizar a dor — até ela se tornar grande demais para ser ignorada.
Mas a verdade é simples e precisa ser dita: dor não é normal.
A dor é um sinal, não um castigo
A dor é a forma mais primitiva e inteligente que o corpo tem de pedir atenção. Ela indica sobrecarga, desalinhamento, disfunção ou excesso. Pode ser localizada ou difusa, física ou emocionalmente modulada. E o grande erro é tratá-la como vilã, quando na verdade, o problema está em silenciar esse sinal ao invés de compreendê-lo.
Na fisioterapia contemporânea, baseada em evidência científica e visão integral do corpo, nós não enxergamos a dor como algo a ser apenas “apagado”. Nosso papel é investigar sua origem, entender o contexto e atuar para restaurar o equilíbrio — não apenas o alívio momentâneo.
Quase metade da população brasileira sofre com dor crônica — e especialmente com dores no joelho — o que evidencia a necessidade de prevenção e intervenção especializada.
A fisioterapia baseada em evidência oferece redução de dor, melhora funcional e diminuição do uso de medicamentos, alinhada com a proposta da Orbital de promover autonomia e qualidade de vida.
A dor crônica é considerada um problema de saúde pública mundial
- Pelo menos 3 em cada 10 pessoas sofrem de dor crônica
- Quase 37% dos brasileiros acima de 50 anos têm dores crônicas
- No mundo, entre 10 e 55% da população sofre com dor crônica
- Em adultos em geral, dores no joelho estão presentes em 25% a 56% da população
Fisioterapia é movimento com propósito
Na Orbital, acreditamos que fisioterapia é muito mais do que reabilitação: é gestão de movimento humano. É devolver controle, criar consciência corporal, restaurar a função e promover saúde de forma ativa.
Cuidamos de pacientes que chegam com dor, mas também daqueles que querem evitá-la. Porque sim, a fisioterapia pode e deve ser preventiva. Com tecnologia, avaliação detalhada e planos personalizados, ajudamos cada pessoa a entender como se mover melhor, com mais autonomia, leveza e rendimento. E fazemos isso com escuta, com presença e com ciência.
Cuide agora, mova-se sempre
Você não precisa esperar por uma lesão grave para procurar fisioterapia. Seu corpo fala todos os dias — e aprender a escutá-lo pode ser o primeiro passo para evitar dores, manter sua funcionalidade e viver com mais prazer e liberdade. Se algo incomoda, mesmo que “não seja nada demais”, vale investigar. Às vezes, o que começa como um incômodo pequeno pode ser a chance perfeita de mudar o rumo — e cuidar de você com antecedência.
Na Orbital, cada dor é levada a sério. Cada corpo é escutado com atenção. Porque a gente não trata só sintomas. A gente cuida de pessoas.






Comments
adamgordon
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